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Conheça o livro: Psique e Negritude 

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Imagem: Google (reprodução)

Publicado em 21/03/2019 às 14hs. 

Uma boa leitura produz opiniões críticas e construtivas sobre o ambiente social que vivemos. O dia 21/03 faz referência ao dia internacional contra a discriminação racial, e o Fica a Dica tem uma sugestão de leitura bem interessante. Estamos falando do livro “Psique e Negritude: os efeitos psicossociais do racismo”, do Instituto AMMA Psique e Negritude. 

A produção do livro foi realizada através de entrevistas sobre a questão racial, além de relatar como funcionou a oficina organizada pela AMMA que debate como o racismo afeta o psicológico. A estrutura do livro proporciona uma leitura agradável e reflexiva, oferecendo ao leitor conhecer a história por trás do racismo.

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Imagem: Google (reprodução)

“...leis antidiscriminatórias, embora de fundamental importância para a democracia racial, não conseguiram, por si só, eliminar o preconceito, pois para tanto também é necessário intervir em crenças e valores de longa existência”. (Instituto AMMA Psique e Negritude). 

Com essas palavras iniciais no livro, o mesmo nos impulsiona a querer ler cada vez mais. Durante a leitura é abordado o período escravista, nesse tempo acreditava-se na supremacia de uma raça, sustentada pela ciência do século XIX. A abolição serviu para pôr fim a escravidão, os negros ficaram livres, entretanto, a lei não foi suficiente. Pois os negros continuam enfrentando diariamente o racismo.

O racismo deixa marcas psicossociais em grande escala. No livro, a pedagoga Eliana Oliveira ressalta na entrevista que o “racismo à brasileira” não é transparente, o racismo no Brasil é velado, em suas palavras “dissimulado e escorregadio”. Os relatos apresentados no livro por meio das oficinais e debates são relevantes quando falamos de estereótipos, discriminação, preconceito e racismo.

É necessário conhecer a história, ter empatia pela luta do próximo e construir pensamentos saudáveis.

Fica a Dica dessa leitura enriquecedora. Aproveite!

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Amanda Bastos

21 anos, acadêmica de jornalismo na Universidade Federal do Amapá - UNIFAP, e admiradora da cultura amapaense.

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